Dossiê Vidas em Luta: criminalização e violência contra defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil

Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos traz uma sistematização das violações de direitos ocooridas entre 2-2018 e o primeiro semestre de 2020 de quem defende direitos humanos no país. 

O recrudescimento da agenda dos direitos humanos no Brasil é visível no período analisado pelo dossiê vidas em luta, que englobou o período de 2018-2020/1, e tem impacto direito para defensoras e defensores de direitos humanos. E essa forte aliança da violência contra defensoras de direitos humanos e uma agenda conservadora, racista e misógina, que é desvelada pelo Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos no III volume do Dossiê Vidas em Luta.

Nesta terceira edição a articulação composta por 42 organizações, movimentos populares e associações de atuação nacional traz uma sistematização das violações de direitos de quem defende direitos humanos, como reflete também sobre as causas estruturais que resultam numa violência ainda mais intensa contra defensoras mulheres, população negra, LGBTQI, povos tradicionais. O aumento da violência contra ativistas ambientais também recebe atenção. 

O Coletivo Margarida Alves é uma das organizações colaboradoras do dossiê. As margaridas Layza Queiroz, Mariana Prandini, Larissa Vieira e Lethicia Guimarães são autoras de diferentes trechos da publicação, que buscam analisar o impacto da pandemia da Covid 19 na luta em defesa dos direitos humanos, bem como as violações sofridas por mulheres e comunidades em contextos de mineração.

Nos links abaixo, você encontra a versão completa do Dossiê Vidas em Luta e as versões resumidas em português e inglês.

Boa leitura!

Ficha técnica

Realização: Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores
de Direitos Humanos

Organização da publicação: Layza Queiroz Santos, Milena Argenta, Sandra Carvalho, Antonio Neto, Darci Frigo e Thiago Firbida

Autoras e autores dos textos: Lúcia Xavier, Layza Queiroz Santos, Gabriel Shiozawa, Benedito Roberto Barbosa, Giselle Florentino, Antonio Neto, Adriano Araújo, Cláudia Sala de Pinho, Carlos Alberto Pinto Santos, Maria de Fátima Alves, Márcio Andrade, Renata Cordeiro, Ingrid Barros, Jaqueline Pereira de Andrade, Camila Cecilina Martins, Mariana Prandini Assis, Milena Argenta, Mônica Sacramento, Maria Tranjan, Thiago Firbida, Larissa P. O. Vieira, Lethicia Reis de Guimarães, Luiz Eloy Terena, Márcio Antônio Cruzeiro, Paulo Cesar Moreira Santos, Paloma Gomes, Bruna Benevides, Sayonara Nogueira, Andréia Silvério, Pedro Martins, Jaqueline Alves, Givânia Maria da Silva, Selma dos Santos Dealdina, Maria de Souza Moreira, Vercilene Francisco Dias

Organizações colaboradoras: Grupo de Trabalho de Produção de Dados do Comitê Brasileiros de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, Brigadas Populares, Central dos Movimentos Populares (CMP), Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial – Baixada Fluminense-RJ, Fórum Grita Baixada, Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneiras, Comissão em Defesa dos Direitos das Comunidades Extrativistas, Extrativistas Costeiros e Marinhos, Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular, Criola, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno, Cedoc – CPT, Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), Instituto Trans de Educação (IBTE), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ)

Colaboração: Lizely Borges, Débora Prado

Apoio: Ford Foundation, Misereor, Open Society Foundation, Porticus

Revisão: Silmara Vitta

Diagramação e Editoração: Sintática Comunicação